Professores de apoio garantem inclusão e equidade nos Colégios Tecnológicos de GoiásPublicado em: 14 de outubro de 2025
Profissionais especializados contribuem para que estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras necessidades educacionais especializadas tenham pleno acesso à aprendizagem nas 16 unidades do Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec) em todo o estado
Os Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotec) têm se destacado pela promoção da inclusão e da equidade em sala de aula, com o trabalho essencial dos professores de apoio. Esses profissionais acompanham alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA), altas habilidades/superdotação e outras necessidades educacionais especializadas, oferecendo atendimento individual especializado e assegurando que todos tenham acesso pleno ao aprendizado. A atuação é amparada pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI), pela Lei Berenice Piana e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/1996), que em seu Capítulo V trata da Educação Especial como modalidade transversal a todos os níveis e etapas do ensino.
Os estudantes que necessitam de atendimento educacional especializado devem sinalizar essa condição no ato da inscrição ou da matrícula, apresentando a documentação comprobatória. A partir daí, os professores de apoio lotados nas unidades de ensino do Cotec são designados para acompanhar o aluno ao longo do curso, garantindo a acessibilidade pedagógica e o suporte necessário para o pleno desenvolvimento das atividades. Esse atendimento é planejado de forma individualizada, respeitando as especificidades e potencialidades de cada estudante.
De acordo com a diretora de Ensino do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT-UFG), Daiana Paula Pimenta, o trabalho dos professores de apoio é essencial para o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos. “Esses profissionais garantem que todos tenham as mesmas oportunidades de aprender, respeitando o ritmo e as especificidades de cada um. O Cotec tem uma estrutura preparada e acessível para acolher estudantes com diferentes necessidades, promovendo um ambiente de acessibilidade e inclusão”, afirma.
O professor de apoio Dejanir Ferreira de Almeida, que atua em Libras e inclusão no Cotec, explica que as individualidades das salas de aula exigem empatia e preparo constante. “Cada aluno tem uma forma única de aprender. Nosso papel é criar pontes entre o conteúdo e a compreensão, seja com alunos surdos, autistas ou com outras necessidades. Aqui no Cotec há um trabalho conjunto entre professores, coordenação e equipe pedagógica, o que torna o ambiente acolhedor e inclusivo”, destaca.
Já André Filipe Costa Cândido, professor de apoio no Cotec Sebastião Siqueira, em Goiânia, reforça a satisfação em contribuir com a aprendizagem dos alunos. “Eu me encontrei nessa área. Ver um aluno alcançar um objetivo depois de uma orientação é gratificante. A gente percebe na prática o impacto da inclusão.”
Os próprios alunos reconhecem o valor desse suporte. Rosângela Corrêa da Silva, estudante do curso Técnico em Segurança do Trabalho, ressalta que o acompanhamento faz diferença em seu aprendizado. “O professor de apoio facilita muito a nossa compreensão. Ele ajuda quando a gente se perde, explica de outro jeito, tem paciência. É uma presença importante para quem precisa de um olhar mais atento”, conta.
Com estrutura acessível e cursos gratuitos, os Colégios Tecnológicos de Goiás reafirmam o compromisso com uma educação profissional e tecnológica pública, de qualidade e inclusiva, que acolhe e valoriza cada estudante.